Projeto - 403571 - Semeando Saúde Única - Educação em saúde para transformação de alunos da rede pública de Belo Horizonte em disseminadores do conhecimento
A prática educativa em saúde é um elemento promissor para a disseminação de informações à população. Estudos desenvolvidos com intuito de compartilhar conhecimentos com a comunidade têm demonstrado bons resultados. Em geral, estes trabalhos envolvem escolares do ensino fundamental e avaliam o potencial dos estudantes transmitirem seus novos saberes aos familiares após uma intervenção em saúde em suas escolas (e.g. MAGALHÃES, 2008 e FERREIRA et al, 2012). Levar informações de cuidados básicos para a saúde, doenças e agravos é importante para a população. Para Ceccin (2005), a introdução da educação em saúde de forma permanente seria uma estratégia fundamental para a recomposição das práticas de formação, estabelecendo ações com o setor da educação, submetendo os processos de mudança desde o nível básico a um nível superior, introduzindo nas grades curriculares a saúde do coletivo. Os problemas relacionados à saúde pública podem ser minimizados ao levar informação à população (MOREIRA et al., 2013; SILVA et al., 2002).
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o conceito “Saúde Única” foi divulgado para a sociedade no início dos anos 2000. Em poucas palavras, resumiu uma ideia conhecida há mais de um século; que a saúde humana e a saúde animal são interdependentes e ligadas à saúde dos ecossistemas em que elas existem. Nesse contexto a atuação da Medicina Veterinária é tão importante para a saúde humana quanto a atuação de outras áreas da saúde.
Dessa forma, o Médico Veterinário é um importante agente transformador no controle e fiscalização de alimentos, da higiene coletiva e se habitua a proteger a população contra enfermidades coletivas e em todos os níveis de atuação há a interação desse profissional com a sociedade como educador em saúde (FRIAS, et al., 2010). A prática educativa em saúde é um elemento promissor para a disseminação de informações à população. Estudos desenvolvidos com intuito de compartilhar conhecimentos com a comunidade têm demonstrado bons resultados. Em geral, estes trabalhos envolvem escolares do ensino fundamental e avaliam o potencial dos estudantes transmitirem seus novos saberes aos familiares após uma intervenção em saúde em suas escolas (e.g. MAGALHÃES, 2008 e FERREIRA et al, 2012). Levar informações de cuidados básicos para a saúde, doenças e agravos é importante para a população. Para Ceccin (2005), a introdução da educação em saúde de forma permanente seria uma estratégia fundamental para a recomposição das práticas de formação, estabelecendo ações com o setor da educação, submetendo os processos de mudança desde o nível básico a um nível superior, introduzindo nas grades curriculares a saúde do coletivo. Os problemas relacionados à saúde pública podem ser minimizados ao levar informação à população (MOREIRA et al., 2013; SILVA et al., 2002).
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o conceito “Saúde Única” foi divulgado para a sociedade no início dos anos 2000. Em poucas palavras, resumiu uma ideia conhecida há mais de um século; que a saúde humana e a saúde animal são interdependentes e ligadas à saúde dos ecossistemas em que elas existem. Nesse contexto a atuação da Medicina Veterinária é tão importante para a saúde humana quanto a atuação de outras áreas da saúde.
Dessa forma, o Médico Veterinário é um importante agente transformador no controle e fiscalização de alimentos, da higiene coletiva e se habitua a proteger a população contra enfermidades coletivas e em todos os níveis de atuação há a interação desse profissional com a sociedade como educador em saúde (FRIAS, et al., 2010).
Objetivo geral:
Executar ações de educação em saúde única para estudantes da rede pública de ensino de Belo Horizonte.
Objetivos específicos:
Objetivos
Oferecer às Escolas interessadas de Belo Horizonte um projeto para promoção de educação em saúde única;
Criar atividades interativas e lúdicas que promova educação em saúde considerando outros aspectos e doenças relacionadas à interação homem/animal.
Executar ações para educação em saúde única para estudantes da rede pública de ensino de Belo Horizonte.
Fomentar a disseminação do conhecimento adquirido na escola pelos estudantes aos seus pares em casa;
Conscientizar a população sobre as formas de transmissão e a prevenção das zoonoses.
Criar uma rede de profissionais interessados em promoção de educação em saúde única.
Metodologia:
O projeto é divulgado através de redes sociais e páginas da Escola de Veterinária e recebe as demandas das escolas interessadas. Em cada ano, até duas escolas são selecionadas e o critério é a ordem de inscrição. As escolas não selecionadas irão compor a lista de espera que será contemplada no ciclo seguinte.
Em reunião com a escola parceira a equipe do projeto recebe as demandas relacionadas à educação em saúde única da escola. O público alvo idealizado é definido de acordo com a demanda da escola participante e pode ser incluído como atividade de qualquer disciplina e, de preferência, em mais de uma disciplina para que fica clara a necessidade de articulação dos saberes para o alcance da saúde única.
Para seleção ou criação das atividades com formato adequado às idades, são realizados estudos e discussões sobre as estratégias de ensino-aprendizagem ideais para cada cenário. A partir daí, são criados materiais que irão envolver o universo infanto-juvenil, seus espaços e interesses, aos conceitos de saúde única, com o foco na prevenção, na identificação e no controle de problemas relacionados à interação das pessoas, animais e meio ambiente.
As atividades serão realizadas em espaço coletivo, pelos pela equipe do projeto em conjunto com os professores, em cinco encontros cujas datas são definidas nas reuniões iniciais.
Nas atividades são utilizados recursos didático-pedagógicos facilitadores da aprendizagem como jogos, vídeos interativos, e discussões adequando de acordo à idade, com ênfase em guarda responsável, bem-estar animal e importantes zoonoses da região visando a manutenção da saúde pública e bem-estar social. Todo material utilizado é analisado pelos participantes orientadores e pelos professores e monitores das escolas e são também testados por um pequeno número de estudantes voluntários com a mesma faixa etária do público alvo selecionado.
Caso seja de interessa da escola participante, os professores e monitores também receberão treinamento para auxílio nas atividades e incentivo para que continuem a abordar esse e demais temas que envolvem a saúde única.
Os estudantes recebem após cada encontro uma tarefa para ser desenvolvida em casa e essas tarefas, além de permitir multiplicação do conhecimento adquirido em casa com outros membros da família, são utilizados na avaliação das atividades desenvolvidas pelo projeto. Essas atividades são corrigidas pela equipe e uma atividade de feedback é realizada no encontro seguinte. Além disso, ao final de cada ciclo, um questionário de satisfação e percepção é aplicado aos professores, estudantes e seus pais para que possam avaliar as ações do projeto. Esses resultados irão constituir trabalho de pesquisa para geração de evidências sobre promoção de educação e permitirão a elaboração de políticas públicas mais acertadas no que diz respeito à saúde única.
Indicadores de avaliação:
Os estudantes recebem após cada encontro uma tarefa para ser desenvolvida em casa e essas tarefas, além de permitir multiplicação do conhecimento adquirido em casa com outros membros da família, são utilizados na avaliação das atividades desenvolvidas pelo projeto. Essas atividades são corrigidas pela equipe e uma atividade de feedback é realizada no encontro seguinte com os estudantes. Ao final de cada ciclo um questionário de satisfação e percepção é aplicado aos professores, estudantes e seus pais para que possam avaliar as ações do projeto.
Estudantes membros da equipe
Plano de atividades:
Os estudantes membros da equipe participam de todas as etapas do projeto citadas a seguir.
1- Divulgação da abertura do projeto para a inclusão de novas escolas no site e redes sociais da Escola de Veterinária.
2- Reuniões para elaborar as atividades e materiais entre a equipe e os profissionais da escola participante.
3- Criação do material e apresentação da proposta as escolas.
4- Realização do piloto dos materiais e ações desenvolvidas.
5- Aplicação das atividades e dos instrumentos de avaliação dos estudantes incluídos.
6- Tabulação dos dados e entrega do relatório final.
7- Apresentação do projeto desenvolvido em eventos de extensão e ou pesquisa.
Plano de acompanhamento e avaliação:
Os professores envolvidos no projeto estão sempre em contato direto com os estudantes acompanhando cada etapa de realização o que permite orientação orientação direta. São realizadas reuniões mensais entre os ciclos e semanais nas semanas de realização dos ciclos, quando os professores emitem o feedback aos estudantes bem como os estudantes fazem avaliação da orientação recebida bem como de seus colegas de equipe. As apresentações teóricas, atividades lúdicas e extraclasses são idealizadas e desenvolvidas pelos estudantes e, antes de serem expostas aos alunos abrangidos pelo projeto, são expostas aos orientadores e aos demais membros da equipe antes da realização.
Processo de avaliação: Nas reuniões que acontecem, de forma mensal entre os ciclos e semanal antes da realização dos encontros de cada ciclo, os professores emitem o feedback aos estudantes bem como os estudantes fazem avaliação da orientação recebida bem como de seus colegas de equipe. Nas avaliações os orientadores verificam se os estudantes cumpriram as atividades designadas, a qualidade das atividades desenvolvidas e se desenvolveram, para além das competências técnica, habilidades para o trabalho em grupo, empatia e compromisso com a divulgação do conhecimento de forma respeitosa e eficiente.