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Projeto - 403586 - Atuação fonoaudiológica nos transtornos da fluência: FLUEX

Descrição
 
Introdução e justificativa:
Os transtornos da fluência são alterações da comunicação caracterizadas por rupturas no fluxo da fala, classificados como (1) Gagueira do Desenvolvimento, (2) Taquifemia, (3) Taquilalia, (4) Gagueira por lesão detectável ou Neurogênica e (5) Gagueira por reação de conversão ou Psicogênica. A fluência é uma habilidade adquirida ao longo do desenvolvimento da linguagem e da fala, cuja prática é fundamental, ou seja, quanto mais se pratica mais se aprimora e automatiza. É um processo complexo e multifatorial que sofre interferência de fatores internos: genótipo, integridade e funcionamento do sistema nervoso central, habilidade linguística e motora, aspectos auditivos e da personalidade
e externos como pro exemplo o estresse comunicativo, a demanda linguística e/ou comunicativa e a pressão temporal (tempo para executar o ato de fala).

As disfluências ocorrem na fala de qualquer pessoa, são mais incidentes no período de aquisição da linguagem, caracterizadas por incertezas no planejamento linguístico, no uso de palavras pouco conhecidas ou no uso de frases complexas. Existem as disfluências típicas da gagueira (DTG), ou seja, disfluências gagas ou atípicas e outras disfluências (OD) que são disfluências comuns ou típicas presentes na fala de todos os falantes.

O ambulatório de Fonoaudiologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC/UFMG) - Hospital São Geraldo - atende pessoas que gaguejam em fonoterapia, mas observa-se a necessidade de atenção maior aos familiares, cuidadores e escolas a fim de promover maior conscientização acerca das verdades e mitos sobre a gagueira, qual o papel da família e da escola no apoio e relacionamento com a criança e adolescente que gagueja, além de apoio ao adulto que gagueja ao longo do tratamento fonoaudiológico e após a alta.

Outro ponto que merece destaque é a preocupação com a formação de profissionais capazes de planejar e implementar ações de prevenção, promoção e intervenção nos transtornos da fluência da fala, buscando métodos e técnicas que garantam a melhoria de qualidade no atendimento sem perder de vista a humanização das relações interpessoais no âmbito da atenção à pessoa que gagueja.

Na formação dos estudantes de Fonoaudiologia temos a preocupação de promover atividades que garantam a integralidade das ações de saúde, ou seja, em todos os programas desenvolvemos ações de caráter preventivo e curativo, individual e coletivo, buscando atender as necessidades da população.
 
Objetivo geral:
Ofertar à população atendimento de qualidade e excelência em orientação, tutoria e tratamento indireto dos transtornos da fluência.

 
Objetivos específicos:
  Objetivos
- Propiciar ao estudante do curso de Fonoaudiologia da Universidade Federal de Minas Gerais a vivência de orientação aos familiares de crianças que gaguejam e adolescentes e adultos que gaguejam.
- Oportunizar o desenvolvimento de habilidades no acolhimento e atendimento aos pais, crianças, adolescentes e adultos que gaguejam.
Metodologia:
A proposta de formação da equipe de Fonoaudiologia é: uma docente (orientadora do projeto) do Curso de Fonoaudiologia, uma fonoaudióloga representante da Associação Brasileira de Gagueira (Abragagueira), 5 graduandos do Curso de Fonoaudiologia da UFMG do quinto ao décimo período.


Todos os encontros serão realizados no terceiro andar do Hospital São Geraldo - Ambulatório de Fonoaudiologia e/ou na sala de pesquisa do núcleo de Linguagem às quintas-feiras, de 15:00h às 17:00h, segundas-feiras de 12:00h às 14:00h e em sala da Faculdade de Medicina aos sábados, de 9:00h às 12:00h. Os encontros serão realizados em duplas pelos graduandos dos períodos iniciais, sob monitoria dos graduandos do oitavo ao décimo período, e supervisionados pela fonoaudióloga e pela orientadora do projeto.

No primeiro atendimento da Fonoaudiologia é realizada a história clínica dos pacientes seguida da aplicação dos questionários sobre a gagueira (para pais de crianças, adolescentes e adultos). Em seguida será realizada a coleta de amostra de fala das pessoas que gaguejam para identificação dos tipos de disfluências e concomitantes físicos. A partir destas coletas serão identificadas e elaborados os tipos de orientações e estratégias a serem desenvolvidas. Todas as orientações presenciais serão realizadas em grupo, por meio de oficinas.
Em decorrência da pandemia do COVID-19, pretende-se realizar, excepcionalmente, por meio remoto, via Google Meet, ou Microsoft Teams, rodas de conversa para pessoas que gaguejam, pais, e/ou professores de crianças que gaguejam que se interessarem . Além disso, pretende-se criar grupos de apoio específicos para pessoas que estão sem atendimento, estudantes e funcionários da UFMG que buscam por atendimento, também de maneira remota. A divulgação será realizada por meio de redes sociais dos participantes do projeto e da página do projeto no Instagran.
 
Indicadores de avaliação:
Avaliação é realizada de forma contínua e em 360 graus, ou seja, todos os envolvidos participarão de processos avaliativos durante todo o período de inserção no projeto - questionários de avaliação das oficinas - satisfação dos usuários e dos membros da equipe. Outro parâmetro de avaliação é o número de orientações realizadas, assim como a participação nas mesmas.
 
 
Estudantes membros da equipe
 
Plano de atividades:
Todas as atividades serão realizadas pelos estudantes bolsistas/voluntários e pela prestadora de serviços voluntária, sob a orientação da docente coordenadora.
- Sensibilização dos estudantes e prestadora de serviço voluntária que participarão do projeto e fundamentação teórico-prática da equipe
¥ Carga horária: 2 horas.
- Preparação do atendimento
¥ organização e agendamento das pessoas inscritas: lista de espera do Ambulatório de Fonoaudiologia do Hospital das Clínicas e demais encaminhamentos
¥ Carga horária semanal de 2 horas.
- Atendimento
¥ Planejamento e execução das atividades desenvolvidas no acompanhamento e avaliação das pessoas
¥ Avaliação das pessoas, aplicação dos questionários e coleta de amostra de fala
¥ Organização dos materiais para as oficinas e para demais orientações
¥ Carga horária semanal de 4 horas
- Reunião semanal com coordenadora do projeto para estudo, planejamento e avaliação do projeto
¥ Carga horária semanal de 1 hora
- Realização e apresentação de relatório das atividades desenvolvidas para apreciação da Coordenadora
- Participação das Oficinas - quinzenais
- Participação em seminários trimestrais para discussão de temas relevantes ao desenvolvimento do projeto
- Participação no seminário anual para discussão das principais aquisições acadêmicas teóricas e práticas propiciadas pelo projeto
- Participação nas atividades da Semana da Graduação, na qual deverão apresentar pôster
 
Plano de acompanhamento e avaliação:
O acompanhamento da participação nas atividades propostas pela coordenadora do projeto, apresentação dos relatórios e capacidade de planejar e discutir ações desenvolvidas no projeto com os demais estudantes e prestadora de serviço voluntária envolvidos.

Processo de avaliação:
A avaliação será realizada a partir do cumprimento das atividades supracitadas propostas. A auto avaliação na qual os bolsista/voluntário e a prestadora de serviços voluntária deverão relatar impacto do projeto em atuação prática e concepções teóricas também será realizada. O terceiro instrumento será avaliação da relação com os demais bolsistas/voluntários e com a prestadora de serviços voluntária durante o desenvolvimento do projeto e avaliação da participação do docente no projeto.
 
 
Informações específicas
 
Articulado com política pública: Não
 
Vínculo com Ensino: Sim
 
Vínculo com Pesquisa: Sim
 
 
Informações adicionais
 
Informações adicionais:
Coordenadora: Denise Brandão de Oliveira e Britto (31 999259300 e e-mail: denisebrandaoobritto@ufmg.br)
 
 




 

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