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Programa - 500354 - CULTIVANDO OUTRA CIDADE: EXTENSÃO, PESQUISA-AÇÃO E ENSINO DO AUÊ! - ESTUDOS EM AGRICULTURA URBANA

Descrição
 
Introdução e justificativa:
Criado em 2013, o Programa 500354 – CULTIVANDO OUTRA CIDADE: Extensão, pesquisa-ação e ensino do AUÊ! – Grupo de Estudos em Agricultura Urbana – acolhe cinco projetos que tem interlocução com os propósitos do Grupo de Estudos em Agricultura Urbana – AUÊ/IGC/UFMG. O Programa tem como eixo articulador a transversalidade em torno da Agricultura Urbana de base agroecológica (AUA), o Sistema Participativo de Garantias (SPG’s), o Sistema Agroflorestal (SAF’s), a soberania alimentar e sua relação com sistemas alimentares e a economia popular solidária. Atua em distintos espaços e escalas, assim como acolhe públicos diversos da RMBH e da cidade de Belo Horizonte, desde populações de territórios vulnerabilizados, articulações em agricultura urbana, agricultores de ocupações e/ou assentamento de reforma agrária, produtores vinculados a produção de processados e semi industrializados, além de estudantes do Instituto de Geociências, entre outras unidades acadêmicas da UFMG. Desde sua origem, o Programa tem como princípio, o trabalho colaborativo entre docentes, estudantes e os coletivos com os quais cada projeto atua, com troca de conhecimentos e saberes ambientais de base agroecológicos, contribuindo para que todo(a)s se reconheçam como produtores de conhecimento, cuja intencionalidade é emancipatória. Por sua vez, a dimensão emancipatória projeta os coletivos envolvidos como sujeitos ativos, isto é, como agentes dos processos, dividindo responsabilidades e dando voz e vez a todo(a)s o(a)s. Optar pela natureza emancipatória da extensão, significa considerá-la, igualmente, como instância que contribui na formação da cidadania no que toca a vida em comum nas várias realidades socioespaciais de atuação dos projetos. Ao aproximar as temáticas AUA, os SAF’s, o SPG’s, a soberania alimentar, os sistemas alimentares e a economia popular solitária, o Programa promove uma educação cidadã para o direito à cidade, entendido como direito inerente a todos que nela vive. O direito à cidade, dessa maneira anuncia-se como recusa aos descompassos trazidos nas formas urbanas segregadoras e discriminatórias de produção do espaço. O Programa acolhe os seguintes projetos: i) Projeto 401944 – Cultivando Outra Cidade: estreitando relações entre agricultor e consumidor, construindo e apoiando Sistema Participativo de Garantia na RMBH e Colar Metropolitano (2014); ii) Projeto - 402454 - AGROBIODIVERSIDADE E APRENDIZAGENS AGROECOLÓGICAS EM PERIFERIAS URBANAS: práticas e praticantes do Programa Territórios Sustentáveis de Belo Horizonte (2016); iii) Projeto 402986 - Construção Social de Mercados Agroecológicos Popular e Solidários de Agricultores/as e Produtores/as na UFMG – “Feira UFMG” (2018); iv) Projeto 403943 – Tramas comunitárias para educação ambiental e produção de sistema agroflorestal no território do Parque Ecológico do Brejinho – bairro São Francisco (BH) (2020); v) Projeto - 404467 – Horto do IGC - Formação para o diálogo de Saberes (2020). Os projetos tem produzido práticas extensionistas que indicam a sustentação da pluridiversidade nos territórios de atuação. São propósitos gerais do Programa: i) fortalecer os circuitos curtos de produção e consumo por meio da produção agroecológica; ii) avançar nos processos de participação comunitária na produção do SAF no Parque Ecológico do Brejinho; iii) consolidar políticas públicas que garantam práticas e aprendizagens agroecológicas para a geração de renda em comunidades sustentáveis; iv) promover aprendizado e integração entre os estudantes do Instituto de Geociências no Horto do IGC/UFMG e v) contribuir na construção do SPG’s na RMBH. A produção de conhecimentos e saberes produzidos colaborativamente com os atores das ações, pretende ser movimento que promova formas mais justas de se viver e relacionar na/com a cidade metropolitana. O acúmulo de dez anos de atividades de pesquisa-ação e ensino do AUÊ!IGC/UFMG, tem evidenciado a relevância da agroecológica e seus desdobramentos na metrópole.
 
Objetivo geral:
- Disseminar e produzir sistemas biodiversos agroecológicos e ecológicos em territórios da RMBH e na cidade de Belo Horizonte (BH);
- Aproximar a extensão, o ensino e a pesquisa para a produção de conhecimentos sobre a realidade agroecológica na RMBH e em Belo Horizonte;
- Promover saberes agroecológicos e ecológicos e sua inter-relação com a experiências realizadas em espaços comunitários, comunidade acadêmica e movimentos sociais na RMBH e Belo Horizonte.
 
Objetivos específicos:
  Objetivos
- Projetar a UFMG como instituição pública na promoção da agroecologia para produção de outra cidade metropolitana;
- Contribuir para a formação de estudantes da graduação e pós-graduação em Geografia e cursos afins, no contato com realidades socioespaciais e ambientais agroecológicas;
- Fortalecer a organização do AUÊ! IGC/UFMG como espaço de diálogo pluridiverso;
- Fortalecer as políticas públicas que garantam práticas agroecológicas e emancipatórias na produção saudável de alimentos e/ou produção de SAF¿s para o desenvolvimento de territórios sustentáveis;
- Estimular os circuitos curtos de produção e consumo de alimentos agroecológicos em Belo Horizonte;
- Contribuir na construção do SPG¿s junto a coletivos agroecológicos da RMBH;
- Consolidar o Horto do IGC como espaço de formação de conhecimento, saberes e convívio da comunidade do IGC e da UFMG.
Metodologia:
O Programa é orientado metodologicamente pela pesquisa-ação. Possui uma construção participativa e colaborativa de agricultores/produtores, comunidades e associações, por meio do diálogo, respeitando-se a diversidade nos processos de tomada de decisões, sempre horizontais. O diálogo tem implicado os coletivos nos processos das ações, contribuindo para a emancipação cidadã nos territórios onde atua os projetos. Estudantes, docentes, agricultores/as produtores/as e comunidades são protagonistas no planejamento das ações e das tomadas de decisão, o que imprime aos projetos do Programa, um conjunto de ações construídas colaborativamente e ajustadas aos propósitos, motivações e saberes dos envolvidos. A base teórica que articula o Programa – a agroecologia – é atenta às demandas das comunidades e a adequação sócio histórica das em relação às realidades de cada projeto. A construção dos conhecimentos leva em conta os saberes das comunidades envolvidas, priorizando a equidade de gênero. Os formatos adotados incentivam a troca desses saberes por meio de reuniões coletivas, visitas nos territórios, oficinas e mutirões para o fortalecimento dos projetos e valorização das tomadas coletivas de decisões. Os grupos são organizados por meio de uma coordenação compartilhada, construindo coletivamente as ações e democratizando as decisões com participação dos envolvidos nos respectivos projetos de extensão. O grupo de Estudo em Agricultura Urbana - AUÊ! IGC/UFMG – é o espaço de pesquisa e estudo dos estudantes envolvidos nos diferentes projetos; possui uma composição multidisciplinar em diferentes áreas, o que tem contribuído com a formação através das trocas de experiências advindas dos diferentes campos do conhecimento.
 
Indicadores de avaliação:
- Devolutiva dos atores envolvidos sobre as ações executadas nos projetos do Programa.
- Relatorias sobre as ações, decisões/deliberações tomadas pelos coletivos.
- Participação em atividades desenvolvidas pelo projeto (multirões, levantamentos em campo, oficinas, rodas de conversas, entre outros) ou suas formas acadêmicas (seminários, colóquios) acompanhado o interesse da comunidade envolvida.
 
 
Estudantes membros da equipe
 
Plano de atividades:
1. Leituras orientadas sobre a concepção de extensão da UFMG e o plano nacional de extensão.
2. Estudo teórico: agroecologia, agricultura urbana, sistema agroflorestal e recuperação ambiental, soberania alimentar, economia solidária e circuitos curtos da economia.
3. Estudo sobre metodologias participativas.
4. Apoio nos encontros com os coordenadores de projetos para melhorar a compreensão e articulação entre os projetos e suas ações.
5. Desenvolvimento das propostas avaliativas de cada projeto.
 
Plano de acompanhamento e avaliação:
1. Proatividade.
2. Acompanhamento e apoio aos extensionistas, sempre que necessário, nos projetos inseridos no programa.
3. Compromisso nos encontros programados com os orientadores de projetos e atores envolvidos, conforme as demandas e planejamento dos projetos.
4. Participação na Jornada de Extensão/PROEX.
5. Participação na Semana da Extensão/UFMG.
 
 
Informações específicas
 
Articulado com política pública: Sim
 
Vínculo com Ensino: Sim
 
Vínculo com Pesquisa: Sim
 
 
Informações adicionais
 
Informações adicionais:
Todos os cinco projetos inseridos no Programa estão ativos.
 
 




 

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